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Quais os benefícios de se investir no capital humano do seu negócio?

Foi-se o tempo em que a remuneração financeira era o único fator de estabilidade para os funcionários e colaboradores. Hoje a maioria deles procura desafios e modos bem variados de enriquecer seu próprio capital humano.

De fato, vivemos a época dos capitais intangíveis, da importância das relações interpessoais, das culturas corporativas e do endomarketing/marketing interno como modo de tratar o funcionário tão bem quanto se trata um cliente externo.

Porém, existem diferenças conceituais que são bastante importantes de serem feitas, como a própria diferença entre marketing interno e investimento real no capital humano.

Para compreender o que há de essencialmente importante nesse assunto, e obter algumas dicas práticas de como investir no capital humano da sua equipe, acompanhe.

Algumas diferenças conceituais importantes

Existe uma grande diferença entre endomarketing e marketing interno, embora hoje os dois termos venham sendo utilizados como sinônimos.

Por ora, precisamos compreender que ambos (ou pelo menos um deles) se aproximam do conceito de capital humano, e inclusive são formas de investir nele, mas não devem ser confundidos.

O que o endomarketing faz é utilizar-se de técnicas de marketing para “vender” a solução da empresa para os seus próprios funcionários. Já o marketing interno foca na comunicação interna, por meio da gestão de pessoas, do DP e do RH.

Este último vê o funcionário como um colaborador no qual é preciso investir; aquele, como mais um cliente, ou o primeiro deles, que vestirá a camisa da empresa e se tornará um propagador dela.

Já o conceito de capital humano remete à formação do indivíduo humano, especialmente em relação a todas as suas dimensões: a formação técnica, a intelectual e até mesmo a comportamental.

Portanto, a verdadeira revolução dos costumes e das culturas corporativas surgem graças ao conceito de capital humano, e não de marketing interno.

As vantagens dessa revolução são muitas, vejamos adiante!

Afinal, por que investir no capital humano?

O sonho de qualquer gestor ou líder é que os funcionários deem o seu máximo pela empresa, e que vejam as metas e responsabilidades da equipe tal como o próprio dono da empresa as vê. Não é verdade?

Pois bem, para que isso aconteça, é preciso que a empresa compreenda que o colaborador também tem os interesses dele. Não é possível esperar uma dedicação séria e integral sem uma doação equivalente.

Como veremos, os cuidados genéricos e coletivos não são o suficiente, como já não basta investir em tecnologia, uniformes ou em uma empresa de conservação e limpeza para manter o local de trabalho organizado.

Tudo isso é importante, mas o modo que a empresa tem de se “doar” na mesma medida em que espera isso é mostrando que se preocupa não apenas com o bem-estar momentâneo do funcionário, mas com sua carreira.

Eis um bom sinônimo para capital humano: carreira.

Como vimos, só o conceito de capital humano pode focar no colaborador como alguém único, que merece toda atenção na hora de ter o seu potencial maximamente reconhecido e atendido.

Atualmente, não é raro ouvir falar sobre funcionários que deixam uma corporação pois: “lá não havia um bom plano de carreira”, ou “lá eles não se preocupam em reter e gerir os talentos”, ou ainda “não havia gratificações e bonificações por bons desempenhos”.

Junto a isso, é comum ouvir falar de queixas sobre a falta de treinamentos, palestras, workshops, iniciativas motivacionais e afins.

Pode parecer que não, mas para um gestor ou líder que fecha demais o horizonte na hora de buscar metas, acabam retendo funcionários insatisfeitos, que notam quando uma empresa não investe tempo a não ser com seus próprios objetivos.

Sendo assim listamos a seguir alguns pontos que uma empresa contemporânea deve levar em consideração e investir para ter o melhor capital humano:

  • Ter planos de carreira bons e sinceros;
  • Estratégias de retenção e gestão de talentos;
  • Gratificar e bonificar os bons desempenhos;
  • Investir em treinamentos, palestras, motivação, etc.

Como talvez sua concorrência inteira já esteja fazendo isso, é com tais cuidados que você vai garantir o médio e o longo prazo do seu negócio.

Qual o papel real do marketing interno?

Como visto, o investimento no capital humano passa pelas estratégias de marketing interno, que é aquele que foca nas relações interpessoais e na comunicação da equipe.

De fato, o marketing interno pode ser um bom começo para o líder/empresa que não tem ou nunca trabalhou com nenhum dos tópicos listados acima. Então, comecemos por isto: você já ouviu falar em sala de descompressão?

Este espaço trata-se de um ambiente de descanso localizado dentro da empresa, que conta um ambiente descontraído, com jogos como mesa de sinuca, freezers e geladeiras e até poltrona massageadora.

Há vários motivos para investir nisso. Por exemplo, uma soneca após o almoço de poucos minutos pode renovar o desempenho do funcionário, ao passo que “arrastar a digestão” pelo resto do dia costuma torná-lo ineficiente?

O próprio espaço físico de trabalho pode contribuir: existem lojas especializadas em móveis planejados para escritório, que focam sobretudo em funções ergonômicas, que primam pela saúde e bem-estar dos colaboradores.

Também nesses casos, o que vemos são técnicas que não apenas demonstram cuidado para com o funcionário, mas que impactam diretamente no desempenho das metas e da missão da empresa.

Estes são ótimos exemplos de como o capital humano e o endomarketing se conectam.

Talvez você nunca tenha pensado em como uma empresa de móveis planejados para loja pode influenciar no desempenho da sua equipe, não é mesmo?

Modos mais sutis de investir no capital humano

Alguns desses exemplos já se tornaram indispensáveis às empresas que querem não apenas se manter, mas também crescer no mercado. Mas além deles há outras estratégias mais sutis.

Talvez a principal ponte existente entre as dicas supracitadas (e as de marketing interno) e o capital humano seja esta: a preocupação social.

Outro exemplo pode ser um piso tátil concreto, que demonstra uma preocupação, por parte da empresa com a acessibilidade e inclusão de PCDs (pessoas com deficiência), sinalizando que a corporação está em busca de parceria e colaboração, e não apenas de atingir suas metas.

Além disso, ao pensar na orientação de carreira, no desenvolvimento individual e na autoconfiança de cada um, não seria de se desprezar, por exemplo, uma parceria com uma clínica de psicologia.

Com isso já estamos no campo próprio do capital humano. Como é sabido, muitos treinamentos, palestras e workshops têm focado nesse aspecto psicológico e motivacional das conquistas humanas.

Não é obrigação de um líder desempenhar um trabalho de coaching. Mas é para isso que existem essas alternativas no mercado, e investir nelas é um bom começo.

Entendendo o que é um bom plano de carreira

Nem sempre foi assim, mas hoje é lei preocupar-se com a segurança do trabalho, tanto que algumas empresas prestam gestão de saúde ocupacional.

Sendo assim, não há lei que obrigue um líder ou gestor a investir no capital humano de um colaborador. Por isso é importante falar sobre os modos de utilizar as estratégias da empresa.

É assim que chegamos aos capitais intangíveis. Ao falarmos em planos de carreira bons e sinceros, falamos em uma estruturação que realmente permita aos colaboradores subirem na hierarquia da empresa.

Nada é pior do que o funcionário sempre entregar sua parte, estar pronto para subir de cargo e, quando surge uma vaga, vem alguém de fora, ou pior, algum “conhecido” do líder, e fica com a oportunidade.

É preciso ser racional e coerente com a cultura da empresa. Além disso, é mais barato subir um funcionário do que contratar alguém de fora que não conhece aquela cultura corporativa.

Também é nisto que consiste a verdadeira retenção de talentos: se há bons planos de carreira, a taxa de turnover (rotatividade de funcionários) da empresa diminuirá. Se a sua está alta, cuidado!

Nem é preciso dizer que isso ainda gera economia ao caixa da empresa, já que recrutar gente nova é algo trabalhoso, que demanda investimento de tempo e de recursos financeiros.

Como e por que administrar as gratificações

Como vimos, já não basta a uma empresa moderna investir em segurança do trabalho, em EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) ou mesmo em um kit cipa (de prevenção de acidentes e primeiros socorros).

Tudo isso está previsto em lei, mas é preciso ir além se você quiser se destacar no mercado. Hoje as empresas/marcas não brigam apenas pelas cotas de mercado e por ampliar sua área de atuação.

Elas lutam para conquistar a melhor equipe possível, ter consigo os colaboradores mais engajados com os princípios da empresa e, por consequência, com as metas e missão da marca.

Quando se fala em gratificação e bonificação baseadas nos bons desempenhos, toca-se em um modo imediato de reconhecimento.

Dispor de um horário diferenciado ou mesmo de um dia de folga para quem cumpriu a meta mensal ou bimestral não é má ideia, concorda?

Deste modo, essas dicas como essas comprovam que ninguém chega longe se não estiver acompanhado das pessoas certas.

Com isso, a certeza de que os melhores seguirão ao seu lado é, talvez, a principal razão para se investir no capital humano dos colaboradores.

 Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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