Aquela matéria sólida e semissólida que é produzida pelo homem ou pela natureza que não nos serve mais e, por isso, a descartamos como lixo. Esses são os Resíduos sólidos que vem tanto da indústria como embalagens, latas, eletroeletrônicos, como das casas em restos de alimentos, plástico e isopor.
Até algum tempo atrás, os resíduos sólidos eram vistos apenas como lixo e, como tal, eram jogados em locais denominados lixões, onde eram misturados e armazenados ao ar livre sem nenhum cuidado.
Mas a pesquisa cientifica estudou o efeito daquele grande entulho para o meio ambiente e, por consequência, para a saúde humana. E o gás liberado por esses grandes lixões para a atmosfera – em sua maioria, formado por monóxido de carbono – não possui nenhum benefício para a natureza. Pelo contrário, torna o ar tóxico e contribui para acelerar o aquecimento global, a partir dos prejuízos à camada de ozônio.
Legislação dos Resíduos Sólidos
E foi dessa forma, que governos e sociedade passaram a entender que o consumo precisava ser consciente, e o lixo precisava ter um destino mais adequado. Existe uma estimativa que aponta que cada pessoa produz em média 1.3Kg de resíduos sólidos por dia.
Diante da urgência em emitir menos poluentes ao planeta, surgiu a Politica Nacional dos Resíduos Sólidos. Dentre as determinações, ficou estabelecido um prazo de, até 2020, para que os Estados eliminem definitivamente, os lixões. A política pública, no entanto, foi além e reforçou as ações de reciclagem e coleta seletiva, inclusive, oferecendo incentivos para as empresas e instituições que assim o fizerem.
Tipos de resíduos e modos de descarte
No ambiente de trabalho, o colaborador deverá ser treinado para realizar o descarte correto dos objetos e produtos. Uma vez que eles podem ser tóxicos, inflamáveis ou radioativos e gerar dano para sua própria saúde, colocando em risco sua segurança.
– Resíduos infectantes ou biológicos
Os materiais infectantes devem ser colocados em sacos especiais e autolaváveis, etiquetados com um alerta de risco. Posteriormente, eles são destinados à desinfecção, valas assépticas ou incineração.
– Resíduos radioativos
Os resíduos radioativos também devem ser colocados em embalagens protegidas e blindadas. Nesse caso, eles precisam ser armazenados até atingirem um nível de reação que permita levá-los ao seu destino final, que costuma ser depósito específico para lixo radioativo ou a incineração.
– Resíduos químicos
Estes materiais, por sua vez, devem ser coletados em suas embalagens originais e colocados em recipientes inquebráveis, envolvidos por sacos plásticos. O destino destes resíduos costuma ser o retorno ao fabricante.
– Resíduos perfurocortantes
Estes materiais devem ser coletados em recipientes rígidos, como caixas de papelão específicas. Seu destino final é a coleta para depósitos especiais, a desinfecção ou a incineração.
– Resíduos comuns
Os resíduos comuns ou não contaminados podem ser reciclados por compostagem, quando orgânico ou reciclagem se estiverem dentro da classificação indicada, como papelão, vidro, plástico. Antes disso, será necessário realizar a coleta seletiva de separação entre eles para depois enviá-los ao processo de reciclagem.
Espero que o artigo tenha tirado todas as suas dúvidas sobre o que fazer com os resíduos sólidos produzidos! Receba mais artigos como este diretamente em seu e-mail, cadastre-se em nossa NewsLetter.