A Norma Regulamentadora de número seis (NR-6) define Equipamentos de Proteção Individual (EPI) como todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a saúde e integridade física do trabalhador. Essa mesma NR trata ainda da limpeza, higienização e conservação dos equipamentos.
Por isso, não basta adquirir o equipamento, é preciso cuidar deles e ensinar o funcionário a limpá-los corretamente. A legislação ainda coloca esse tratamento sob duas linhas de responsabilidade: os de uso pessoal devem ser limpos pelo colaborador que o utiliza e guarda.
Já a higienização e conservação dos materiais de utilização coletiva devem ser realizadas pela empresa, seguindo os critérios sanitários exigidos pela lei, assim como a guarda em ambiente adequado e o controle de entrada e saída, com o nome do trabalhador responsável.
Higienização comum do EPI
Como cada campo tem EPIs específicos, vamos tratar dos procedimentos mais comuns para a limpeza desses equipamentos. Exceto nos casos de materiais descartáveis ou aqueles que não são laváveis, a maioria pode ser higienizada com um simples processo de lavagem em água corrente e secagem com pano úmido.
Nesses casos, lave com sabão neutro, quando não exigirem produtos próprios. Não seque ao sol, pois pode ressecar o material e fazê-lo rachar. Também não guarde o equipamento ainda úmido. Isso pode gerar um ambiente propício a mofo e bactérias
A luva de segurança, o mangote e a perneira são alguns desses materiais que podem ser higienizados dessa forma ou a seco, sempre com atenção à forma de secagem.
Equipamentos sensíveis
Os óculos de proteção exigem um pouco mais de cuidado. Podem até ser lavados na água corrente como a maioria, mas devem ser secados de forma cuidadosa. A indicação é secá-lo ao ar livre e evitar que pano úmido ou papel que possa arranhar as lentes.
Lembre-se de que qualquer alteração na sua visão pode prejudicar seu trabalho e, principalmente, a sua saúde. Por isso, se apresentar rachadura ou embasamento, avise ao superior da área. Também não o coloque debaixo do sol. Depois de seco pode passar uma toalha macia.
Outro equipamento muito pessoal é o protetor auricular. Quando não forem descartáveis, devem ser limpos todos os dias para não juntar secreção oriunda do próprio ouvido. Com o tempo, isso pode gerar uma infecção no aparelho auditivo.
Materiais de uso superficial
Para alguns equipamentos a limpeza pode ser feita com pano úmido apenas. Capacetes de segurança, por exemplo. Como eles, basicamente, pegam poeira durante todo o dia, a orientação é passar pano úmido sempre ao final do dia, para evitar o acúmulo de sujeira.
Os respiradores também devem ser higienizados dessa forma, com uma observação importante, nesse caso, os filtros devem ser trocados periodicamente.
Apesar de não tão superficiais, os calçados também merecem cuidados especiais. Eles devem ser colocados à sombra para secar todos os dias e limpos por fora com pano seco. Para mantê-los mais limpos, use sempre meias e as troque diariamente.
Conservação do EPI
Alguns equipamentos são descartáveis. Mesmo para esses, devem ser estabelecidos locais próprios para o descarte. Eles devem ser de conhecimento de todos os colaboradores.
Para os que são reutilizáveis, além da limpeza permanente e adequada, devem ser seguidas as orientações de cada produto. Aqueles que precisam de produtos específicos precisam ter um tratamento diferenciado para isso. Contando ainda com as indicações de período de troca de filtros, de lentes ou de materiais substituíveis.
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