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O que são EPIs e EPCs

EPIs e EPCs: quais as diferenças dentro do segmento industrial?

Você já ouviu falar em EPIs e EPCs?

Estas são importantes ferramentas quando se fala de segurança do trabalho.

Para uma boa execução de trabalhos com riscos físicos, os equipamentos de proteção são extremamente essenciais.

Cada tipo atenderá a funções específicas e, com isso, também determina os procedimentos de uso e responsabilidades do empregador e empregado.

Aqui neste artigo, iremos abordar o que são esses equipamentos e quais características os diferenciam.

Acompanhe a leitura e saiba mais!

O que EPIs e EPCs possuem em comum?

Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) possuem em comum o objetivo de preservar a saúde física de um trabalhador durante a execução do trabalho.

Mediante isso, assegura a segurança do mesmo no processo laborativo.

Desse modo, para os dois tipos de equipamentos existe, pelo menos, uma Norma Regulamentadora, como a NR-9 e NR-6, que determina em quais circunstâncias deverão ser utilizados e a sua obrigatoriedade.

Quais as características que diferenciam EPIs e EPCs?

Embora possuam o mesmo objetivo de proteção, cada tipo de equipamento tem foco em uma maneira de proteção do trabalhador.

EPIs

Os Equipamentos de Proteção Individual são os que possuem foco na proteção individual do trabalhador e, devido a isto, sua proteção abrange apenas o corpo humano.

Dessa forma, os EPIs buscam a prevenção contra possíveis ferimentos provenientes de acidentes no trabalho.

Por exemplo, um óculos de proteção não impedirá a queda de algum item durante a execução do trabalho, mas pode evitar que a queda cause algum dano fatal ao olho do trabalhador.

Com isso, a prevenção de feridas agravadas ao corpo em decorrência de acidentes no trabalho é a estratégia do EPI.

Nas próximas linhas separamos os EPIs mais comuns:

  • óculos de proteção
  • capacete
  • protetores auriculares
  • coletes
  • máscaras e respiradores
  • cinto de segurança
  • calçados de segurança

Os itens citados acima visam a prevenção de lesões de uma parte do corpo humano e nenhum deles, especificamente, evita um acidente, mas sim protegem o trabalhador de consequências lesivas no processo laboral.

A Norma Regulamentadora do uso de EPIs é a NR-6, criada em 1978, mas com conteúdo adaptado corriqueiramente.

Portanto, empregadores e trabalhadores devem seguir o que está na regulamentação para o uso de EPIs e responsabilidades de cada.

EPCs

Os EPCs são determinados visando os arredores de cada processo laboral e não mais pelo corpo humano.

Por este motivo, os EPCs estão presentes em diversas Normas Regulamentadoras, voltada para atividades laborais, como a NR-9, NR-10, NR-12, NR-33 e NR-35.

Portanto, esses Equipamentos de Proteção Coletiva têm foco na proteção de todos os trabalhadores envolvidos na atividade em si.

Por exemplo, placas de sinalização ao redor do local não protegem nenhuma parte do corpo humano, mas buscam, durante a execução do trabalho, evitar que quaisquer pessoas se esbarrem no local.

Ou seja, a placa de sinalização estará presente para alertar as pessoas sobre possíveis perigos e, dessa forma, é possível diminuir os riscos de acidentes.

EPCs mais comuns são:

  • Placas de sinalização
  • Fitas de sinalização
  • Cones e cavaletes de sinalização
  • Sistemas de iluminação de emergência

Quais as responsabilidades dos empregadores com os EPIs e EPCs?

As normas acima citadas descrevem que a responsabilidade de fornecimento, manutenção regular e checagem de EPIs e EPCs é obrigação da empresa empregadora e não do trabalhador.

O diferencial é que, no caso dos EPIs, a forma correta de uso deve ser completamente explicada para todos os trabalhadores, pois eles possuirão contato direto e diário com os equipamentos.

Nesse sentido, cabe aos empregados, além da utilização, guardar os equipamentos em segurança e conservá-los de possíveis quebras.

Da mesma forma que os funcionários devem estar familiarizados com seus EPIs e saberem reconhecer quando o equipamento não está 100% correto para uso.

Assim, devem comunicar à empresa que o EPI não está em bom estado de conservação, garantindo, dessa forma, a sua própria segurança.

A Norma Regulamentadora 6 descreve claramente que a responsabilidade de fornecer treinamento seguro e eficiente aos trabalhadores é do empregador.

Vale ressaltar que os EPIs e EPCs são equipamentos complementares para assegurar a segurança dos trabalhadores de maneira que nenhum dos dois podem ser dispensados.

Gostou do artigo? Visite o nosso blog e saiba mais! E se achou relevante este conteúdo, compartilhe com conhecidos, pois desse modo todos estarão à par das medidas de segurança necessárias nos locais de trabalho.

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