Priorizar a segurança dos funcionários é algo que sempre deve estar em pauta nas empresas, não por apenas ser exigido por órgãos fiscalizadores, mas para garantir a integridade física dos colaboradores em casos de incidentes. Por isso, criar um plano de emergência e divulgá-lo entre os funcionários é tão importante.
Esse documento deve ser de acesso a todos, e os treinamentos devem ser constantes, para que os colaboradores saibam como agir em casos emergenciais, como incêndios, abalos, desabamentos, entre outros. A NBR 15219 pode servir como base para elaborar um plano contra incêndios, mas também convém que você consulte as leis e normativas exigidas pelos órgãos fiscalizadores do seu estado e município.
Para que você entenda mais sobre como desenvolver esse plano, listamos uma série de tópicos que precisam ser levados em consideração nesse momento. Veja a seguir!
Responsabilidade de elaboração
O desenvolvimento do plano de emergência é de responsabilidade da equipe de Saúde, Segurança e Meio Ambiente – SSMA – da empresa. Trata-se de uma equipe de pessoas que podem fazer parte do setor de recursos humanos e também de segurança do trabalho.
Embora essa equipe seja a responsável pela elaboração do projeto, ela pode e deve ouvir opiniões dos gestores, dos funcionários, visitantes, entre outras pessoas que circulam pela empresa, por meio de pesquisas que possam identificar facilidades para uma rota de fuga, por exemplo.
EPIs
Além dos Equipamentos de Proteção Individual – EPIs, que já devem ser utilizados normalmente na empresa, como capacetes e protetores auriculares, também é necessário que alguns itens especiais estejam à disposição para casos de emergência.
No caso de empresas que lidam com produtos químicos, como tintas e solventes, por exemplo, é importante que sejam disponibilizados luvas e respiradores, para o caso de vazamentos ou explosões.
Além disso, kits de primeiros socorros, talas, colar cervical, entre outros materiais que possam ser utilizados em caso de emergência, devem ser dispostos em locais estratégicos.
Política e procedimentos de evacuação
O plano de emergência precisa definir quais são as políticas e procedimentos de evacuação. Para incêndios, por exemplo, é possível definir um protocolo em que os alarmes são disparados para que os colaboradores saibam que precisam sair pelos locais estratégicos, que precisam ser sinalizados.
Os procedimentos de evasão, as rotas de fuga, os locais seguros para refúgio, entre outros, devem estar presentes no plano de emergência da empresa, sendo que tudo precisa ser amplamente divulgado para os funcionários em ações preventivas.
Outro ponto importante é que sejam disponibilizados números de telefone de pessoas de dentro e de fora da companhia, para que elas possam ser contatadas e solicitar socorro, caso seja necessário.
Funcionários que têm conhecimento técnico em primeiros socorros e procedimentos médicos básicos, como técnicos em enfermagem, devem ter acesso a itens para que possam prestar esse atendimento aos colegas.
Treinamento para funcionários
De nada adianta ter um plano de emergência bem estruturado se os funcionários não forem treinados para executá-lo. Por isso, em determinadas atividades, como em semanas de palestras internas, treinamentos da CIPA, recepção a novos colaboradores, entre outras situações, o plano precisa ser divulgado.
Desenvolver um plano de emergência e evacuação é extremamente importante para que todos saibam como agir em situações de risco, de modo que os danos sejam os mínimos possíveis e apenas materiais, sem que nenhuma pessoa seja ferida por conta disso.
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